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COISAS DA VIDA

Querida Rita Lee, sempre achei que seu nome era um pseudônimo. Quem poderia ter sido registrada com um nome TÃO legal?? Sempre te achei lind...

terça-feira, março 22, 2011

CANTO PARA VOAR

Dentro de cada pessoa
Tem um cantinho escondido
Decorado de saudade
Um lugar pro coracão pousar
Um endereço que frequente sem morar

Ali na esquina do sonho com a razão
No centro do peito, no largo da ilusão
Coração não tem barreira não
Desce a ladeira, perde o freio devagar

Eu quero ver cachoeira desabar
Montanha roleta russa felicidade
Posso me perder pela cidade
Fazer o circo pegar fogo de verdade

Mas tenho meu canto cativo pra voltar
Eu posso até mudar
Mas onde quer que eu vá
O meu cantinho há de ir

Dentro...


Então sempre foi assim. Desde pequena eu sempre tive um cantinho escondido prá pensar, sonhar, lembrar um milhão de vezes de coisas sem ter que usar as palavras, sem ter que contar prá ninguém. Hoje minha vida mudou muito e já não tenho mais tempo para viajar prá lá... fico pensando se, em meu leito de morte eu terei forças para ir prá lá, para meu cantinho escondido... espero que sim e, enquanto eu estiver me lembrando de minha própria vida que eu vivi, de pessoas que amei, de meu marido que eu sonhei tanto em ter um dia e encontrei durante minha vida... e que amo muito... que é a pessoa que melhor me conhece... de filhos que pari, de filhos que criei, talvez netos, de meus pais tão queridos e amados por mim... de minhas cachorrinhas, do primeiro dia de aula, dos meus amigos de infância, das nossas brincadeiras na Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, da escola municipal, do colegial, de quando me mudei para a Vila Prudente, de quando comecei a trabalhar e das amizades que fiz, das brigas e dos momentos muito felizes em família, eu me vá.

sexta-feira, março 11, 2011

RECOMENDAÇÃO DE DANIEL SENEGALHO, SEMPRE UMA SURPRESA...


















I got a notion to say what doesn't feel right
Got an answer in your story today
It gave me a sign that didn't feel right, no
So don't knock it, don't knock it, you've been here before
So don't knock it, don't knock it, you've been here before


I just wanted to know if I could go home
Been rambling in day after day
And everyone says I don't know
So don't knock it, don't knock it, you've been here before
So don't knock it, don't knock it, you've been here before


Got a notion to say what doesn't feel right
I just wanted to know if I could go home
So don't knock it, don't knock it, you've been here before
So don't knock it, don't knock it, you've been here before


So don't knock it, don't knock it
So don't knock it, don't knock it
So don't knock it, don't knock it, you've been here before
So don't knock it, don't knock it, you've been here before

BY ARMANDO SENEGALHO


Depois de trabalhar toda semana
Meu sábado não vou desperdiçar
Já fiz o meu programa pra essa noite
E já sei por onde começar


Um bom lugar pra se encontrar, Copacabana
Pra passear, à beira-mar ,Copacabana
Depois um bar à meia-luz, Copacabana
Eu esperei por essa noite uma semana
Um bom jantar, depois dançar, Copacabana
Pra se amar, um só lugar, Copacabana
A noite passa tão depressa
Mas vou voltar lá pra semana
Se eu encontrar um novo amor, Copacabana

quarta-feira, março 09, 2011

DA SÉRIA SÉRIE: MÚSICAS QUE MARCARAM MINHA CARREIRA DE ROCKEIRA (1978 ATÉ OS DIAS ATUAIS)

Apesar das minhas roupas rasgadas
Eu acredito que vá conseguir
Uma carona que me leve pelo menos
À cidade mais próxima
Onde ninguém vai me olhar de frente
Quando eu tocar na velha guitarra
As canções que eu conheço

Eu tinha apenas dezessete anos
No dia em que saí de casa
E não fazem mais de quatro semanas
Que eu estou na estrada
Mas encontrei tantas pessoas tristes
Desaprendendo como conversar
Que parece que eu estou carregando
Os pecados do mundo
Que parece que eu estou carregando
Os pecados do mundo
Que parece que eu estou carregando
Os pecados do mundo ieee


O pó da estrada brilha nos meus olhos
Como a distância matando as palavras
Na minha boca sempre a mesma sede
O pó da estrada, ah, oh


O pó da estrada gruda nos meu rosto
Como as distâncias mudam as palavras 
Na minha boca sempre o mesmo assunto
O pó da estrada,ah, ah
Eu conheci um velho vagabundo
Que andava por aí sem querer parar
Quando parava ele dizia a todos
Que o seu coração ainda rolava pelo mundo

E o pó da estrada fica em minha roupa
O cheiro forte da poeira a levantar
Levando a gente sempre mais a frente
Nada mais urgente
Que o pó da estrada,
Que o pó da estrada

sexta-feira, março 04, 2011






















I don't know how I'm gonna tell you,
I can't play with you no more,
I don't know how I'm gonna do what mama told me,
My friend, the boy next door.
I can't believe what people saying,
You're gonna let your hair hang down,
I'm satisfied to sit here working all day long,
You're in the darker side of town.

And when I'm out I see you walking,
Why don't your eyes see me,
Could it be you've found another game to play,
What did mama say to me.

*That's The Way, Oh, That's The Way it ought to be,
Yeah, yeah, mama say That's The Way it ought to stay.

And yesterday I saw you standing by the river,
And weren't those tears that filled your eyes,
And all the fish that lay in dirty water dying,
Had they got you hypnotized?

And yesterday I saw you kissing tiny flowers,
But all that lives is born to die.
And so I say to you that nothing really matters,
And all you do is stand and cry.

I don't know what to say about it,
When all you ears have turned away,
But now's the time to look and look again at what you see,
Is that the way it ought to stay?

That's the way... That's the way it oughtta be

CONTINUAÇÃO DA SÉRIE...




É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

quarta-feira, março 02, 2011

DA SÉRIE "MÚSICAS QUE AMO"






Tua cor é o que eles olham, velha chaga
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo
Feira moderna, o convite sensual
Oh! telefonista, a palavra já morreu
Meu coração é novo
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal

Nesta caverna, o convite é sempre igual
Oh! telefonista, se a distância já morreu
Indepedência ou morte
Descansa em berço forte
a paz na terra, amém



Eu não tenho compromisso, eu sou biscateiro
Que leva a vida como um rio desce para o mar
Fluindo naturalmente como deve ser
Não tenho hora de partir, nem hora de chegar

Hoje tô de bem com a vida, tô no meu caminho
Respiro com mais energia o ar do meu país
Eu invento coisas e não paro de sonhar
Sonhar já é alguma coisa mais que não sonhar

Para que não me conhece eu sou brasileiro
Um povo que ainda guarda a marca interior
Para quem não me conhece, eu sou assim mesmo
De um povo que ainda olha com pudor
Que ainda vive com pudor

Queria fazer agora uma canção alegre
Brincando com palavras simples, boas de cantar
Luz de vela, rio, peixe, homem, pedra, mar
Sol, lua, vento, fogo, filho, pai e mãe, mulher

Para que não me conhece eu sou brasileiro
Um povo que ainda guarda a marca interior
Para quem não me conhece, eu sou assim mesmo
De um povo que ainda olha com pudor
Que ainda vive com pudor

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