A catora Adele falou: "Poucas pessoas têm para si que devam fazer algo que amem, simplesmente porque amam. Sem bagunça e sem compromisso. Mas ela sabia do que era capaz e nem precisava se esforçar. Se ela queria fazer algo, fazia, senão deixava pra lá. Era fácil para ela, e por isso a amávamos tanto. Acreditávamos em cada palavra que ela escrevia, e isso entrava na pele quando ela cantava. Amy abriu o caminho para artistas como eu e deixou todos animados com a música britânica, mesmo sendo blasé sobre a coisa toda. Acho que ela nunca soube o quão brilhante e importante era, mas esse era seu charme. Embora eu esteja incrivelmente triste pela morte da Amy, lembro como tenho orgulho dela. A Amy está voando no paraíso. Beijos".
Eu nunca quis sequer ouvir uma música da cantora britânica Adele, principalmente quando ouvi falar que ela era comparada à Amy Winehouse. Pensei: mais uma esperta tentando fazer sucesso na carona de Amy... Hoje uma amiga que trabalha comigo me falou dela e até colocou um papel de parede com a foto dela no computador... eu tive certa curiosidade. Ouvi a música Rolling In The Deep, do CD entitulado 21, e aquela música não me soou estranha, apenas não associei a música à ela. Música muito boa! Meu filho também comentou sobre Adele para mim, na intenção de me consolar (poderia ter comprado um CD dela para mim). A música é boa e ela canta muito bem, tem personalidade e talento, mas eu não acho seu estilo parecido com o de Amy Winehouse. Cada uma tem seu estilo muito próprio e diferente de ser. Realmente a cantora Amy Winehouse foi precurssora na mudança do Jazz e R&B introduzindo o hip-hop na medida certa com muito talento. Pavimentou o caminho para essa nova vertente, mas não para que a copiassem e sim para que outros cantores criassem, a partir daí, seu próprio estilo. Não existe imitação para o que Amy Winehouse é. Ela é única, autêntica, sem comparação e, para dificultar mais a situação, se tornou um mito, algo inatingível. Mesmo que algum cantor venha a ganhar tantos prêmios quanto ela, alguém sempre vai falar "ganhou porque Amy não estava concorrendo." A morte define tudo e Amy é uma lenda que eu tive o privilégio de acompanhar, a ponto de assistir ao show dela aqui em meu País. Ela veio ao Brasil e deu o melhor de si. Eu não me decepcionei. Quando começaram a montar o palco para a apresentação dela, colocando a Bandeira do Brasil como fundo de palco, eu me senti muito respeitada. Foi um gesto tão delicado e uma honra ter o nome dela junto à Bandeira. Nunca vou esquecer quando ela entrou no palco sorrindo e acenando em um vestido preto com detalhes brancos e andando com suas sapatilha de balé cor de rosa... um momento único!
Não sei se a cantora Adele será uma de minhas preferidas, ela me parece certinha demais... Meus cantores preferidos morreram de overdose quando eu tinha quatro anos... Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix. Depois o baterista do Led Zeppelin John Bonham faleceu no dia do meu aniversário... Raul Seixas deixou um vazio que ninguém vai ocupar. Renato Russo foi um dos melhores cantores de minha geração e, Amy Winehouse, que levou com ela um pedacinho do meu coração. Eu tenho uma total identificação com pessoas assim. Sou rockeira desde meus 13 anos, mas nunca me droguei. Só andava com drogados, mas a droga nunca fez minha cabeça. Para mim, a vida sempre foi uma grande aventura cheia de adrenalina. Sempre tive muitos motivos para dar boas gargalhadas, sempre fui muito feliz e sorridente, tive meus momentos de solidão e melancolia como qualquer adolescente tem, mas nunca tentei superar usando drogas. Eu vivia a felicidade e a tristeza. Estudava, passava de ano, tinha horário para chegar em casa, obedecia meus pais, tinha amizade com eles, tomava banho... e ouvia meu rock pauleira no volume máximo. Ser rockeiro não é ser drogado.
A cantora Marisa Monte é a única diferente. Acompanho a carreira dela desde o primeiro LP. É comprometida em levar música e conhecimento ao público. Ela diz que a música é sua patroa e ela é uma boa funcionária... a maior cantora do Brasil. Alguma felicidade no meio do cáus...
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